Bettina Wind é tradutora e ensina alemão. Vive em Lisboa e Berlim, duas cidades cujas línguas e culturas têm uma influência fundamental no seu trabalho de tradução. Depois de estudar dramaturgia na Universidade Ludwig-Maximilian em Munique e na Academia de Teatro da Baviera, trabalhou durante vários anos como dramaturga independente e artista visual. Os seus projetos levaram-na a cidades como Londres, Paris, Cidade do Cabo, Dallas, Lisboa e Helsínquia. Tem aplicado às suas traduções do português e do inglês para o alemão a vasta experiência que adquiriu na área da cultura. Depois de concluir um mestrado em tradução na Universidade Nova de Lisboa, traduz agora principalmente nas áreas da cultura, ciência e turismo.
Sugestões
Quanto mais me envolvo nos seus poemas, mais camadas e linhas narrativas descubro, como quando seguimos a linha de Ariadne num dos seus poemas – uma das experiências mais agradáveis que já tive como tradutora.
O seu primeiro livro de poesia é uma declaração de amor translocal ao Rio de Janeiro e Lisboa no verão, um convite a percorrer as profundezas debaixo do jogo de descrições.
Rui de Almeida Paiva reinventa-se repetidamente entre profissões e géneros. Os seus universos detalhados ficam na memória como se os mundos que criou existissem realmente.
O que caracteriza os textos de Adília Lopes é a forma como entrelaça descobertas históricas com uma visão irónica de si própria e da sociedade, criando assim um jogo de várias camadas com diferentes géneros e níveis.