Paulo Patrício

Nasceu em Angola, passou por muitos lugares e faz, literalmente, trinta por uma linha. De longe a longe, faz as malas e anda em digressão a desenhar ao vivo, por Portugal, mas também pelo Brasil, onde quase partilhou camarim com a Ivete Sangalo. Tem dias em que está entretido a fazer desenho gráfico, como o catálogo da exposição Álvaro Siza, In Italia, na Academia de São Lucas, em Roma, noutros vira-se para o vídeo mapping, como o que está no Centro Interpretativo Tempo-Espacial do Vale do Ave, mas às tantas fica meio desorientado e dá-lhe para a animação. Surpresa é a sua primeira curta-metragem, antes dessa, só curtíssimas. Pelo meio: tem desenhos, ilustrações, bandas desenhadas e textos em inúmeras publicações portuguesas e estrangeiras, desde o Expresso ao semanário suíço Die Wochenzeitung, e também em importantes coletâneas, como a alemã Pictoplasma e a francesa Oupus. Integra com regularidade exposições coletivas, como 1 Século, 10 Lápis, 100 Desenhos, inaugurada no Museu da Presidência da República, e Celebrating 9th Art, patente na ComicDom-Con de Atenas, Grécia. Os entendidos dizem que é um autor completo, ele, por sua vez, nunca deu pela falta de nada. Neste momento, está em fase de produção de outra curta documental “O Teu Nome É”.

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