Nascida em Lisboa, em 1959, Maria do Rosário Pedreira é, além de escritora, poeta e letrista, editora de literatura portuguesa no Grupo Leya. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Clássica de Lisboa, iniciou a atividade editorial no final dos anos 80. Trabalhou em várias editoras, entre as quais, a Temas e Debates, editora do grupo Bertelsmann, onde começou a lançar novos autores portugueses no final dos anos 90.
Foi diretora de publicações da Sociedade Portugal-Frankfurt/97, responsável pela presença de Portugal como País Convidado na Feira do Livro de Frankfurt, e editou os catálogos das exposições temáticas da Expo 98.
Como escritora, publicou vários trabalhos de ficção, poesia, crónicas e literatura juvenil, com destaque para a coautoria da famosa coleção para crianças “Clube das Chaves”. É autora de várias letras cantadas por importantes figuras do Fado como Carlos do Carmo, Ana Moura, Aldina Duarte, entre outros. Tem um blogue sobre livros e edição e escreve regularmente para jornais.
Sugestões
Um talento especial no desenho das personagens mais jovens, está traduzido em mais de dez países, foi premiado pela União Europeia, é a excepção evidente numa certa escuridão que caracteriza a literatura portuguesa.
O mais universal dos escritores portugueses, autor de romances trepidantes e sempre bem documentados que são puro cinema. Literatura viva e com suspense da primeira à última página.
Mestre na construção dos diálogos, é um excelente contador de histórias cujas intrigas atravessem os quatro cantos do mundo.
Com tendência para criar micronarrativas dentro dos romances, usa a linguagem de uma forma profundamente original. É dono de uma prosa culta, sensível e musical.
Inventor de uma língua própria, com uma ligação clara à poesia, combina um humor nada subtil com um negrume belo e profundo que toca fundo os corações dos leitores.
O mais recente vencedor do Prémio José Saramago é a promessa mais consistente das letras portuguesas. Um escritor que se debruça preferencialmente sobre o Outro, o fraco, o que não tem voz.