Rui Cardoso Martins nasceu em Portalegre em 1967. Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, foi jornalista na fundação do Público em 1990. O seu primeiro romance E Se Eu Gostasse Muito de Morrer foi editado pela D. Quixote em 2006 e publicado nas línguas espanhola, inglesa e húngara. A publicação Deixem Passar o Homem Invisível (2009) valeu a Rui Cardoso Martins o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Lançou ainda Se Fosse Fácil Era para os Outros (2012), considerado livro do ano por diversas publicações nacionais, O Osso da Borboleta (2014) e Levante-se o Réu (2015), recolha de crónicas de tribunal editadas durante 17 anos no jornal Público, com as quais ganhou dois prémios Gazeta de Jornalismo.
É autor, também, de argumentos e guiões de algumas longas-metragens, tais como Em Câmara Lenta, Duas Mulheres ou Zona J. Cardoso Martins é cofundador da agência Produções Fictícias, tendo, assim, participado na criação e autoria dos programas de televisão “Contra-Informação”, “Herman Enciclopédia” e “Estado de Graça”.
Em 2017 foi-lhe atribuída a Bolsa de Residência Literária do Camões Berlim, durante a qual escreveu a peça dramática “Última Hora”, editada em 2020 pela Tinta-da-china. Em 2018, fez parte da delegação de autores de língua portuguesa na Feira do Livro de Leipzig.